Nascidos diante do avanço tecnológico, a geração Z (pessoas que nasceram a partir de 1995) não se diferencia da geração Y (pessoas nascida entre os anos 80 e 90) quando o assunto é imediatismo na carreira.
De acordo com o consultor e diretor da Sociedade Crer Ser Treinamentos, Eduardo Shinyashiki, esses adolescentes da geração Z serão profissionais que almejarão subir de cargos hierárquicos rapidamente."Outra característica desses profissionais do futuro será a aptidão para fazer várias tarefas ao mesmo tempo, otimizando mais o tempo do que a geração Y.
As pessoas da geração Z terão sede em gerar resultados rápidos para a empresa, por isso, a companhia precisará gerenciar essa agilidade", explica Shinyashiki.
No mercado de trabalho
Segundo o consultor, para a empresa administrar essa pressa, uma das medidas será dividir uma tarefa de longo prazo em várias fases.
Assim, o profissional da geração Z vai cumprir as metas estabelecidas, sem frustrações, como se fosse um jogo de vídeogame, no qual ele precisa vencer várias etapas para ser o campeão.
Por ser um profissional multitarefas, o líder responsável pela geração Z, que provavelmente será da geração Y, terá o desafio de focar essas tarefas."Impaciente para fazer várias tarefas ao mesmo tempo, o profissional da geração Z, se não tiver um direcionamento adequado, irá perder o seu foco", ressalta Shinyashiki.
O papel da empresa
Para administrar bem o profissional da geração Z o líder terá que ter um cuidado especial com relação ao feedback ."O feedback será fundamental para integrar a geração Z às outras gerações. Como essas crianças estão crescendo diante de um cenário instável, com a crise econômica, com maior índice de divórcio entre seus pais, elas serão mais emotivas, logo o 'loveback', ou seja, a avaliação do gestor terá de mostrar que esse profissional é reconhecido e valorizado".
O departamento de RH (Recursos Humanos), por sua vez, passará a ser cada vez mais solicitado no âmbito emocional, por isso, será preciso saber reconhecer e diferenciar a característica de cada colaborador da empresa.
Por Luana Cristina de Lima Magalhães - InfoMoney